Fundada em 22 de janeiro de 1532 pelo navegador português Martim Afonso de Souza, São Vicente foi a primeira Vila (cidade para os portugueses) do país. Foi a capital do estado de São Paulo por 177 anos e de 1532 a 1549, foi capital do Brasil. Foi também de São Vicente que saíram as primeiras expedições para o interior, inclusive a que fundou a cidade de São Paulo.
Hoje a cidade tem uma população com mais de trezentos mil habitantes, ocupa o centro geográfico das cidades da Baixada Santista. Um dos principais cartões postais de São Vicente é a Ilha Porchat que recebeu inúmeras melhorias, devido as comemorações dos 500 anos do descobrimento.
São Vicente fica na parte oeste da Ilha de São Vicente, litoral do município de Santos, lá se encontra ainda a Igreja de São Vicente Mártir, construída em 1542 e reconstruída em 1757.
No final da ponte suspensa que liga a Ilha de São Vicente à Praia Grande, no continente, encontram-se as ruínas do Parque das Naus, uma usina de processamento de cana-de-açúcar e destilaria, datada de 1580.
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Os menores 10 estados do mundo
1:Vaticano, Cidade de - 0,5 km2. O menor Estado do mundo, o Vaticano conta com uma população de 770 pessoas. O país, que rodeia a basílica de São Pedro, é o centro espiritual dos católicos apostólicos romanos de todo o mundo (mais de um bilhão). Também conhecido como Santa Sé ou Santa Sede, é localizado dentro de Roma, na Itália.
2:Mônaco - 2 km2. O pequeno Estado de Mônaco se localiza na Riviera francesa, na costa mediterrânea da França, próximo a Nice. Uma população impressionante de 30.000 pessoas vive neste Estado conhecido pelos cassinos de Monte Carlo e por sua Princesa Grace. É independente desde o século XIII, com alguns períodos de interrupção.
3:Nauru - 22 km2. Os 10.000 moradores desta ilha do Pacífico vivem das quase extintas fontes de fosfato (que devem se acabar por volta do ano 2000). Este Estado se tornou independente em 1968 e era conhecido antigamente como Pleasant Island (Ilha Agradável)
4:Tuvalu - 23 km2. Tuvalu é composta por 9 atóis de corais ao longo de uma cadeia de 576 km na Polinésia. A independência foi conquistada em 1978. As antigas Ilhas Ellice têm 9.700 habitantes.
5:San Marino - 62 km2. Locanizado no Monte Titano, no centro-norte da Itália, San Marino possui 25.000 habitantes, e é o Estado mais antigo da Europa, tendo sido fundado no século IV.
6:Liechtenstein - 161 km2. Este micro-Estado de 29.000 pessoas está localizado no rio Reno, entre a Suíça e a Áustria, nos Alpes.
7:Marshall, Ilhas - 181 km2. Os atóis (incluindo o maior do mundo, Kwajalein), recifes e 34 ilhas (com uma população de 52.000 pessoas) adquiriram independência em 1986. O país é formado por parte do antigo Protetorado das Ilhas do Pacífico, administrado pelos Estados Unidos.
8:São Kitts e Névis - 269 km2. Este país do Caribe com 41.000 habitantes obteve independência em 1983. Névis é a menor ilha das duas, e possui direito de secessão.
9:Seychelles, Ilhas - 277 km2. Os 69.000 habitantes deste arquipélago do Oceano Índico obtiveram independência dos britânicos em 1976.
10:Maldivas, Ilhas - 298 km2. 200 das 2000 ilhas que compõem esse país do Oceano Índico são ocupadas por 181.000 habitantes. O arquipélago se tornou independente do Reino Unido em 1965.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Relevos
A superfície do planeta Terra é constituída por irregularidades, que são chamadas de relevos. Existem irregularidades tanto no continente quanto no fundo dos oceanos, denominados respectivamente de relevo continental e submarino.
O relevo é um dos elementos naturais que mais se destacam na paisagem, embora uns mais do que outros. Diante das afirmações, os tipos de relevo são: planaltos, cadeias de montanhas, depressões e planícies.
Planaltos: relevo constituído por irregularidades (de forma ondulada), grande parte dos casos localizados em altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. São considerados planaltos: serras escarpas e chapadas. Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que o mesmo libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.
Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. As mesmas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes. Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, água e gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.
Depressões: relevo caracterizado pelo rebaixamento repentino do relevo, ou seja, corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circundam. As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar). As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.
Planícies: tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados. É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar.
O relevo é um dos elementos naturais que mais se destacam na paisagem, embora uns mais do que outros. Diante das afirmações, os tipos de relevo são: planaltos, cadeias de montanhas, depressões e planícies.
Planaltos: relevo constituído por irregularidades (de forma ondulada), grande parte dos casos localizados em altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. São considerados planaltos: serras escarpas e chapadas. Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que o mesmo libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.
Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. As mesmas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes. Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, água e gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.
Depressões: relevo caracterizado pelo rebaixamento repentino do relevo, ou seja, corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circundam. As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar). As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.
Planícies: tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados. É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
História Da Geografia
Considerada por alguns como uma das mais antigas disciplinas acadêmicas, a geografia surgiu na Antiga Grécia, sendo no começo chamada de história natural ou filosofia natural.
Grande parte do mundo ocidental conhecido era dominada pelos gregos, em especial o leste do Mediterrâneo. Sempre interessados em descobrir novos territórios de domínio e atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e os fenômenos naturais. O céu claro do Mediterrâneo facilitava a vida dos navegantes gregos, sempre atentos s características dos ventos, importantes para sua navegação em termos de velocidade e segurança. Sobre tais experiências, os gregos deixaram para as futuras gerações escritos que contavam a sua vivência geográfica. Estudos feitos acerca do rio Nilo, no Egito, detalhavam, entre outras coisas, seu período de cheia anual.
No século IV a.C., os gregos observavam o planeta como um todo. Através de estudos filosóficos e observações astronômicas, Aristóteles foi o primeiro a receber crédito ao conceituar a Terra como uma esfera. Em sua especulação sobre o formato da Terra, Strabo acabou escrevendo um obra de 17 volumes, 'Geographicae', onde descrevia suas próprias experiências do mundo - da Galícia e Bretanha para a Índia, e do Mar Negro à Etiópia. Apesar de alguns erros e omissões em sua obra, Strabo acabou tornando-se o pai de geografia regional.
Com o colapso do Império Romano, os grandes herdeiros da geografia grega foram os árabes. Muitos trabalhos foram traduzidos do grego para o árabe. Ocorreram, no entanto, a partir daí, algumas regressões: após o ano de 900 d.C., as indicações de latitude e longitude já não apareciam mais nos mapas. De todo modo, os árabes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da geografia, e já no século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática. Em suas viagens à África e à Ásia, outro explorador árabe, Ibn Battuta, encontrou a evidência concreta de que, ao contrário do que afirmara Aristóteles, as regiões quentes do mundo eram perfeitamente habitáveis.
Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo redescobririam o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo mapeamento. A confirmação do formato global da Terra veio quinze anos mais tarde, em uma viagem de circunavegação realizada pelo navegador português Fernando Magalhães, permitindo uma maior precisão das medidas e observações.
Grande parte do mundo ocidental conhecido era dominada pelos gregos, em especial o leste do Mediterrâneo. Sempre interessados em descobrir novos territórios de domínio e atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e os fenômenos naturais. O céu claro do Mediterrâneo facilitava a vida dos navegantes gregos, sempre atentos s características dos ventos, importantes para sua navegação em termos de velocidade e segurança. Sobre tais experiências, os gregos deixaram para as futuras gerações escritos que contavam a sua vivência geográfica. Estudos feitos acerca do rio Nilo, no Egito, detalhavam, entre outras coisas, seu período de cheia anual.
No século IV a.C., os gregos observavam o planeta como um todo. Através de estudos filosóficos e observações astronômicas, Aristóteles foi o primeiro a receber crédito ao conceituar a Terra como uma esfera. Em sua especulação sobre o formato da Terra, Strabo acabou escrevendo um obra de 17 volumes, 'Geographicae', onde descrevia suas próprias experiências do mundo - da Galícia e Bretanha para a Índia, e do Mar Negro à Etiópia. Apesar de alguns erros e omissões em sua obra, Strabo acabou tornando-se o pai de geografia regional.
Com o colapso do Império Romano, os grandes herdeiros da geografia grega foram os árabes. Muitos trabalhos foram traduzidos do grego para o árabe. Ocorreram, no entanto, a partir daí, algumas regressões: após o ano de 900 d.C., as indicações de latitude e longitude já não apareciam mais nos mapas. De todo modo, os árabes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da geografia, e já no século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática. Em suas viagens à África e à Ásia, outro explorador árabe, Ibn Battuta, encontrou a evidência concreta de que, ao contrário do que afirmara Aristóteles, as regiões quentes do mundo eram perfeitamente habitáveis.
Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo redescobririam o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo mapeamento. A confirmação do formato global da Terra veio quinze anos mais tarde, em uma viagem de circunavegação realizada pelo navegador português Fernando Magalhães, permitindo uma maior precisão das medidas e observações.
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